11 de fevereiro de 2016

Pollyanna: Livro vs. Filmes

  • LIVRO
Gênero: Clássico - Infanto Juvenil
Autor: Eleanor H. Porter
Páginas: 184
Ano de Publicação: 1913 (1ª edição)
Editora: Companhia Editora Nacional
ISBN-13: 978-85-342-3090-2

     "Embarque na emocionante história da doce Pollyanna, que, após ficar órfã aos 11 anos, vai morar com a sua amarga tia. Essa convivência, aparentemente impossível, vai transformar a vida de ambas e de todos à sua volta. Este livro, um dos mais traduzidos e adaptados romances do século XX, carrega a intensa mensagem positiva de que todas as coisas podem ser melhores, dependendo da forma como as olhamos."



  • FILME 1960
     "Na pequena cidade de Americana você descobrirá Pollyana (Hayley Mills), uma pequena órfã que ilumina a vida de todos que a conhecem. Sua tia Polly (Jane Wyman), preocupada com aparências, política e posses, tem problemas em aceitar a alegria da sobrinha. Somente quando a cidade quase perde a sua habitante mais querida, é que tia Polly entende a importância do amor e da esperança."

Gênero: Drama - Aventura
Direção: David Swift
Ano de Produção: 1960
País de Origem: EUA
Data de Lançamento: 08 de julho de 1960
Distribuidora: Disney Buena Vista
Duração: 2h14min
Faixa Etária: Livre
Mais Informações: Interfilmes

  • FILME 1919
     "Pollyanna (Mary Pickford), uma menina de onze anos, após a morte de seu pai, um missionário pobre chamado John Whittier (Wharton James), se muda de cidade para ir morar com uma tia rica e severa que não conhecia anteriormente. No seu novo lar, passa a ensinar, às pessoas, o "jogo do contente" que havia aprendido de seu pai. O jogo consiste em procurar extrair algo de bom e positivo em tudo, mesmo nas coisas aparentemente mais desagradáveis."

Gênero: Comédia - Drama
Direção: Paul Powell
Ano de Produção: 1919
País de Origem: EUA
Data de Lançamento: 18 de janeiro de 1920 (EUA)
Distribuidora: United Artists
Duração: 58min
Faixa Etária: Livre
Mais Informações: Wikipedia (em inglês)


     Os itens estão dispostos na ordem temporal a que tive contato com as obras. 
     Minha mãe sempre me falou a respeito do "Jogo do Contente" e demorei pra saber que se tratava de uma ideia referente a um livro de nome "Pollyanna" (o tradutor para o português foi Monteiro Lobato! Amei saber disso!).
     O livro conta a história de uma menininha que, ao perder o pai, vai morar com sua bruta tia Polly, conhecendo os empregados da casa e toda a vizinhança, mudando a vida de todos. É impressionante como acontecem coisas ruins na vida da menina, mas ela sempre tenta reverter a situação pensando no lado positivo daquilo que aconteceu, o chamado "Jogo do Contente". Pollyanna, ao longo da história, ensina o tal jogo a todos que conhecem, espalhando pensamentos positivos e esperança. 
     Essa mágica incentivada pela jovem personagem me atingiu em cheio, assim como o fez com minha mãe. Se lembrar do lado positivo de algo sempre que alguma coisa ruim acontece, nos torna pessoas mais felizes e calmas, com certeza. 
     Terminando o livro, encontrei o filme de 1960 filmado pela Disney. Minha mãe nem ao menos sabia que existia um filme contando a história (imagine que há dois, ela vai ficar chocada!). O filme, na minha opinião, é bem fiel ao livro, retratando o máximo de situações possíveis. Hayley Mills atuou super bem para uma criança e todos os demais personagens se deram super bem com seus papéis (sou apaixonada pela senhora doente que não sai da cama, e a representação Agnes Moorehead como Sra. Snow foi brilhante, me lembrando muito de quando lia o livro.
     Agora, o que mais queria contar para vocês: o filme de 1919 da Pollyanna! Esse filme, em especial, deve ser destacado. Filmado em preto e branco, mudo, estilo os filmes de Charlie Chaplin, o longa conta a história da menina de um jeito mais animado e exagerado.
     Na época, por serem cansativos, poucos eram os filmes que tinham mais de uma hora de duração. Descobri que existia um filme tão antigo assim da Pollyanna pesquisando informações a respeito do livro, Muita sorte! O filme chama a atenção por ser tão antigo, nos passando a sensação que se tinha antigamente ao se ver um filme mudo. Ao contrário do que se pensa, ele não é nada cansativo, e o achei até curto demais, mesmo com seus 58min. Assisti pelo Youtube, numa gravação sem som algum, com as falas escritas em inglês, e deu pra assistir sem perder a atenção.
     Com interpretação cômica, Mary Pickford, na época com 27 anos - mas interpretando a menina de 11 anos -, deixou claro cada sentimento de sua personagem apenas com suas feições, o que eu particularmente acho incrível. Como era comum, o filme parece estar acelerado (o que deixa ainda mais engraçado algumas cenas) e as movimentações exageradas das crianças facilitam a compreensão de grande parte da história.
     As únicas críticas que tenho com relação a este filme são: dá a impressão que faltam algumas falas (o que não é raro acontecer em filmes mudos); a minha parte favorita (da Sra. Snow) foi muito curta (houve apenas uma cena, sendo que Pollyanna teve um grande trabalho com ela); e, quando ocorre a pior situação imaginável com a menina, a fizeram grata como sempre, o que tira um pouco do choque do momento.
     O final desse filme é incrível e ri muito com os últimos segundos! Foi muito criativo e bem feito.
     Estou esperando sua opinião nos comentários! Tenho certeza que, qualquer umas das sugestões aqui dispostas, vão te tornar uma pessoa melhor. Aprecie bem a história ;)

-Ana L

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